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  • Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

“A meta é destruir tudo o que foi construído:...”

Janeiro é o mês onde celebra a campanha de conscientização: Janeiro Branco. Este ano com o lema – A vida pede equilíbrio. Passado alguns meses das eleições partidárias, os ânimos entre os opositores, ainda andam muito acirrados. Para que possamos ter um, dois mil e vinte e três, mais harmônico; olhando numa perspectiva sociopolítica; como almejar esse equilíbrio que a vida nos pede? Enfim, você já voltou a falar com o parente, conhecido ou “amigo” que comunga da ideologia contrária?


Recentemente, deparei-me, num site de notícias, com a devida manchete – “A meta é destruir tudo o que foi construído: Lula extingue secretaria de educação para surdos”. Veio-me à tona, da lembrança, numa certa feita, quando fui para uma palestra no meu conselho de classe profissional; chegando atrasado, por conta de um imprevisto, ao entrar no auditório, a palestrante, falava – “...desconstruir para construir...”. Pensei até que tinha me dirigido para o órgão errado (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA). (Risos) Tirando esse equívoco, foi um excelente evento.


Segundo o médico psiquiatra e forense, norte-americano, Dr. Lyle H. Rossiter, pontua que: “Os valores fundamentais do esquerdismo, permissividade pessoal e assistencialismo institucional, têm pervertido o ideal de liberdade individual com uma ética comodista, substituído a auto-confiança com uma ética de dependência do governo, e promovido a auto-gratificação em vez das obrigações tradicionais da igreja e da família. Todas essas influências têm enfraquecido a família como instituição social.”. Diga-se de passagem, a família, é o primeiro espaço social de convivência que ingressamos, ao nascer.


No tocante, à permissividade, lembro-me, também, quando paguei uma disciplina no mestrado de filosofia, na Universidade Federal de Pernambuco, como aluno especial; onde na ocasião, ecoava para dentro da sala, o som de um piquete sindical, que estava sendo realizado dentro do campus da faculdade. Ora! Aquilo chamou minha atenção: como pode, em pleno momento de aula!? A intersecção do mesmo, para mim, não combinou com o conteúdo que estava sendo estudado. O professor discorria sobre Heidegger. Afinal, este último, exige atenção e raciocínio lógico. Qualquer deslize, à linha de raciocínio ou compreensão, é perdida.

Não obstante, preocupa-me a forma como o assistencialismo poderá vir ser oferecida pelas instituições governamentais. Se não me falha o entendimento, o governo atual, tem como propósito, ofertar, para famílias carentes, seiscentos reais, mais cento e cinquenta reais, por filho, até seis anos de idade. Será que isso não estimulará o aumento da natalidade no país? Correndo o risco de aumentar a miséria? E terá maternidade, suficiente, para atender as gestantes? Alguém deve estar pensando: “Ah! Você fala isso, porque não precisa.”. Sei que não preciso, Graças a Deus! Também assisto, no consultório, pessoas que não podem pagar. Só não acolho todo mundo, nesta modalidade, por duas razões: primeiro, porque não realizo psicoterapia de grupo (“Risos”); e segundo, porque o imbróglio sociopolítico do nosso país, não depende só de mim, se preocupar; e sim, a todos nós.


Por fim, caro leitor, eis a questão! Como fazer jus, para que a vida sociopolítica do nosso país, seja escutada ao equilíbrio?

A pandemia do rompimento
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