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  • Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

A Geração dos des-cuidados!?


Recentemente, a sociedade ficou inteirada sobre o “jogo”, A Baleia Azul, que está sendo operado pelos jovens, na internet. O que era para ser da ordem do lúdico vem trazendo sequelas de mutilações e suicídios.


Nas gerações pretéritas, a criação dos filhos, na sua maioria, era realizada pela mãe. Onde o pai, por sua vez, tinha que trabalhar em busca do sustento familiar. Com o passar dos anos, a mulher passou a receber respeito, para o ingresso ao mercado de trabalho. Onde, esta, passando adquirir três turnos de expediente de trabalho. O terceiro turno nos afazeres domésticos.


Com a correria da vida diária, onde não sobra tempo nem para si; aos pais que tenham os seus filhos na idade da dependência, ou seja, criança e adolescência; o contato vem ficando muito a desejar. Diante várias definições que a palavra tato poderá nos oferecer, uma delas é: “procedimento cauteloso; prudência, tino.”.


Ultimamente, perante a criação; os pais vêm tendo cautela, prudência; aos seus? Ou vem deixando a desatinação? Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): “Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.”.


A terceirização ou a ausência do cuidar, atribuindo as responsabilidades, muitas vezes - a escola, as babás, e porque não, aos jogos eletrônicos - vem construindo uma “Geração dos Des-cuidados”. Ou seja, a falta da presença familiar poderá acarretar sequelas moral e/ou psicológica no desenvolvimento dos seus infantes.


Segundo a música, Tua Família, diz que: “Tua família, volta pra ela, tua família te ama e te espera, para ao teu lado sempre estar (Tua família)”. Será a muitos criadores não estejam necessitando, voltar-se mais, para a sua família?


Voltar também se define: “aplicar(-se), encaminhar(-se).”. Ou seja, o direcionar-se para seus entes dependentes, certamente contribuirá para um digno desenvolvimento da personalidade.


Caso contrário, eis a questão! Você almeja que seu filho seja administrado pelas “baleias azuis” da vida, ou que o mesmo tenha uma vida à compreensão?




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