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  • Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Santuário da humanidade

É sabido quando se fala em Santuário; geralmente, lembramos logo de Religião (Religare). No entanto, o re/ligar que tentarei discorrer neste artigo, será por outro ângulo. Ângulo este que venha nos servir ascender à reflexão. Assim como nas próprias religiões, principalmente, de cunho Cristã.


Recentemente, assisti a uma entrevista do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, onde o mesmo dizia: “Nós, nós no Brasil, nós não queremos que a floresta seja transformada num Santuário da humanidade. O que nós queremos é explorar riqueza da biodiversidade da floresta; para vê se a gente pode fazer, um crescimento na indústria de fármaco, na indústria de cosméticos; para gerar empregos mais qualificados, para as pessoas que moram nessa região.”.


Ora! Não atendo às questões partidárias. Longe disso! Porém, não só ao companheiro Lula; assim como, aos futuros dirigentes da Nação; numa visão biológica, santuário quer dizer: “área em que a interferência humana, como a caça ou a pesca, se encontra proibida, com o objetivo de preservação das espécies ali existentes.”. Ou seja, será que devemos olhar, ou desfrutar, do capitalismo como uma causa; ou consequência de ser?


Haja vista, para a humanidade, às vezes quando desfrutamos do capitalismo como causa de ser; as consequências não são tão boas. A Ucrânia e a Rússia que nos digam; através do consumo pela indústria bélica. Trazendo como consequência, a destruição, em massa, de várias vidas. Não diferente, através pelas vias inflacionárias, o mal da desnutrição (a fome) de muitos brasileiros. As prateleiras dos supermercados que, também, nos digam.


Recentemente, uma pesquisa realizada, obteve como resultado que, pessoas que moram, ou vivem, em áreas rurais, ou florestais; tornam-se dois anos e meio mais jovens; ou rejuvenescidas. Assim como para a, saúde mental, é comprovada que o campo (o verde) é um fator preponderante, positivamente falando, para os que sofrem de depressão.

Não quero dizer que não devemos nos entreter com as questões capitalistas. No entanto, a forma como buscamos, é que preocupa. Recordo quando, certa vez, um cliente, que é Servidor Público Federal; pontuava na sessão que, os colegas que estão tomando posse, hoje em dia, chegam com uma visão diferente ao serviço público. Muitos, chegam querendo saber: do soldo, das gratificações,... Deixando as atribuições do cargo, muitas vezes, em segundo plano. Ora! Repito; será que devemos ter o capitalismo como causa; ou como consequência da nossa existência?


Por fim, caro leitor, eis a questão! Como pretendes, crer, ou comungar, dos santuários existentes na tua vida? De forma capitalista, ou de forma...?

A pandemia do rompimento
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