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Como você valoriza o teu desequilíbrio?

  • Foto do escritor: Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
    Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
  • há 9 horas
  • 3 min de leitura

Como assim! Valorizar o desequilíbrio!? Não seria ao contrário? Veremos! Neste mundo pós-moderno, onde estamos inseridos em: contextos de guerras, violências urbanas, vidas frenéticas, ...; muito provável que conheças, pessoas sequeladas, das emoções.


Certa vez, assistia a uma entrevista do historiador Leandro Karnal, onde dizia que as pessoas não se escutam mais; umas às outras. É como vivêssemos, aquela “brincadeira” do passado, do telefone sem fio. O contexto chega todo descontextualizado ao destino. Por exemplo, a pessoa pergunta: - Quem colocou esta mala aqui? A outra responde: - Amanhã eu tiro daí. Ou seja, não foi perguntado, quando, a mala sairá de onde estar; e sim, quem a colocou onde estar. Mas por que isso acontece? Não sei se sabem, mas acontece com muita frequência, no dia a dia das pessoas. Mas, por quê?


Segundo o comunicador, Marcelo Tas, explana: “O desequilíbrio é algo que cada um de nós, agora, nesse momento está vivendo. Assim, a gente vive uma eterna, eh, nascimento e morte de células, né? Esses órgãos estão sempre em movimento, né? Nós somos uma máquina mesmo de desequilíbrio, eh, e de comunicação disso assim. E não usar isso é um desperdício. Partir do corpo, você voltar pro óbvio ... ou pra sutileza do óbvio, que a comunicação começa no seu corpo e dependendo do estado que ele está, você vai receber a comunicação de um jeito, eh, e vai reagir de outro. Você vai ter dor na lombar, na hora de chegar em casa, ou no pescoço, ou enfim; ou você vai conviver com essa dor, sem ter; saber da onde que ela vem. E pior, vai ser menos eficiente a consciência da comunicação que ela começa no corpo, que você tem que olhar para isso e depois perceber o efeito que isso tem nas pessoas e tudo mais, é crucial.”


A falta ou desperdício dessa crucialidade que, construímos como consequências, é tudo isso que a vida transpessoal vem poder nos proporcionar (guerras, violências urbanas, vidas frenéticas, ...); que temos como causas: a "surdez" ou estultice da vida intrapessoal. Despersonalizando-nos, pelas vias das desonestidades, quando alguém nos pergunta se está tudo bem; onde, geralmente, respondemos que sim. E muitas vezes, no momento, passando por uma dor de cabeça, por exemplo.


Não obstante, com advento das redes sociais, trazendo como referência, no período Natalino, é muito comum, mensagens encaminhadas; repito: encaminhadas!, em grupos de whatsapp; desejando Feliz Natal. Ou seja, a “desonestidade” de nem querermos ter mais o trabalho de construir uma mensagem de felicidade ao próximo. Ora! Quão valor você vem dando ao teu desequilíbrio? Essa questão é tão séria que, existem grupos que essas mensagens chegam, encaminhadas; onde a pessoa que enviou, exalando ali discursos de amor; mas existindo no grupo, pessoas que, quem a encaminhou; não suporta. Quão valor você vem dando ao teu desequilíbrio?


Certamente, para que essa, valorização do desequilíbrio, comece a pegar volume de existência, teremos como primícias: à construção intrapessoal. Através de conversas conosco mesmos, nos auto-obsevando, estando mais atentos às nossas essências. Provavelmente, teremos como consequências, o advento de um mundo mais equilibrado. Gostarias de ser o primeiro a iniciar essa jornada? Que jornada? À construção intrapessoal.


Por fim, caro leitor, eis a questão! Como você valoriza o teu desequilíbrio? Através da construção ...? Ou ...?

A pandemia do rompimento
 
 
 

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