Em média, de um ano atrás, Recife viveu um caos; decorrente das chuvas. Várias pessoas ficaram desabrigadas, assim como houve muitas mortes. Experiências que vêm acionando os sentimentos das pessoas que, moram em áreas de risco, porque o inverno está se aproximando. Muitos que habitam nesses lugares passam não mais dormir, ou estarem, nesses espaços, de forma confortáveis. Sentimentos de: medo, desespero, ...; é que passam a habitar nesses logradouros, com as chuvas chegando.
Certa vez, estudando com meus filhos, assuntos multidisciplinares, os mesmos estavam se familiarizando com o dicionário; conhecendo-o e aprendendo a utilizá-lo. Assim como estavam conhecendo as partes geográficas do planeta, tipo: zona polar, equatorial, ...
É sabido que uma palavra pode ter vários significados. Por exemplo, o vocábulo zona, pode significar algo ligado a área geométrica (zona concêntricas); assim como a área anatômica (zona abdominal). Haja vista, o termo zona, por questões culturais, metafóricas e chulas, também tem as suas representações, como: cabaré.
Ora! O que sempre me intrigou, certamente por não fazer parte da gestão pública, é quando acontecem as catástrofes climáticas; as escolas servirem de abrigos. Por que logo as escolas? De fato, não sei! E não cabe, a mim, levantar juízos de valor. O que sei é que essas escolas ficam sem aulas. Fora a perda: habitacional, familiar, ..., decorrente das desgraças climáticas; ainda, as vítimas, neste caso os estudantes, deparam-se com as perdas das aulas. Deixando, o ensino, e a falta de aprendizado, ainda mais deficitários.
Quando discorria este artigo, lembrei-me da música – O que agrada a Deus – onde num trecho diz: “O que agrada a Deus / em minha pequena alma / é que eu ame minha pequenez...”. Ou seja, será que os gestores públicos estão agradando a Deus? E a população? Considerando que devemos ser imagem e semelhança Dele. Como andam as almas dos administradores públicos? Pequenas! Neste caso, sem interesses pessoais, sem soberbas, sem ganâncias, ...; almas divinas. Ou, como se diz na gíria pernambucana: almas sebosas? Certamente, cabe uma reflexão, não é?
Por fim, caro leitor, eis a questão! Qual tua zona habitacional? Zona Norte? Zona Sul? Ou...? É sabido que são injetados muitos - Impostos Prediais e Territoriais Urbanos (IPTU’S) – nos cofres públicos. No entanto, no período chuvoso, como fica a área que transitas para ir e vir? Sem calamidades? Ou, metaforicamente, uma: zona?
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