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  • Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Qual geração pertenço

Atualizado: 5 de dez. de 2020


Sensatez quer dizer: “qualidade de sensato; bom senso, equilíbrio.”. Sabemos que estar em equilíbrio é a melhor coisa que existe. Porque podemos estar bem com os outros e com as coisas. E, principalmente, com a gente mesma. Ou seja, sermos sensatos é uma qualidade positiva. Mas, sabemos também, que nem sempre é possível estarmos mediante a esta condição. Ora, por conta do nosso ser, ausente de nós mesmos; ora, por conta da situação que podemos estar inseridos.


Na relação, homem/vida virtual, não é diferente. Segundo, Mike George, explana em seu livro - O sistema imunológico da alma: a jornada de autoconhecimento para se libertar de todas as formas de desconforto - “Você pode observar isso em quase todos os lugares, quase todos os dias com quase todo mundo. Grupos de pessoas se reúnem para tomar um cafezinho, mas a conversa é adiada, já que se sentam juntas ao redor da mesa, todas elas verificando suas mensagens em seus smartphones. Adolescentes em uma caminhada nas montanhas ficam alheios à paisagem espetacular, pois todos eles se sentam em pedregulhos para verificar o que está acontecendo na sua página do Facebook. Pessoas sentadas em galerias, cercadas pela mais requintada arte, estão checando seus e-mails e com os olhos colados nas fotos enviadas por amigos, examinando-as atentamente. Representantes que participam de seminários caros e ricos em conteúdo afastam os olhos de seus smartphones sob a mesa só de vez em quando para escutarem, enquanto se comunicam com o escritório e respondem aos seus clientes e colegas, como se cada mensagem fosse uma emergência. Talvez seja por isso que Einstein aparentemente disse: ‘Temo o dia em que a tecnologia superar a interatividade humana. O mundo terá uma geração de idiotas’.”. Infelizmente, essa geração já chegou há um bom tempo. Ela está, cada vez mais, adquirindo adeptos.


Costumo dizer que, no mundo, existe: o José, a Maria, o fulano,... e também, seu Veloriano. Este é aquele que não está nas vivências do dia a dia de corpo e alma. Assim, como o falecido no velório. Muitos só estão de corpo presente nas experiências diárias. A alma, a mente, ou a concentração; muitas vezes estão longe.


Claro que não devemos abandonar o mundo virtual. Ele veio para ficar. Mas, como conviver com ele, sem que o mesmo interfira na interatividade humana e pessoal? Será que nos tempos de hoje, isso seja possível? Claro que sim! Apenas...


Haja vista, pessoas adoecidas, por estarem fazendo da vida virtual, o seu espaço de cativeiro. Isso! Isso mesmo. Muitos estão reféns da dinâmica virtual. Pessoas varando a noite, por não conseguirem se desligar do mundo tecnológico. Construindo com isso, tristes sequelas de doenças emocionais.

Por fim, caro leitor, eis a questão! Com todo respeito, mas todo respeito mesmo; qual geração prefere pertencer? A geração dos “idiotas”? Ou, a geração da sensatez?

A pandemia do rompimento
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