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Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

O ser interrompido

Estamos acompanhando a guerra da Rússia contra Ucrânia. Na Rússia existem os oligarcas, que são grupos poderosos, financeiramente, que sempre “apoiaram” o governo. São eles: magnatas, donos de bancos, dentre tantos outros. Com a iniciativa da Rússia de atacar a Ucrânia, esses grupos poderosos, “não foram de acordo” com a atitude de Vladimir Putin, Presidente da Rússia. Certamente por conta das sanções que vêm recebendo da União Europeia e de outros países poderosos. Uma delas (sanções) através dos impedimentos das transações bancárias. “Coitados” dos oligarcas!


A palavra coito é oriunda de coitado. Existe a expressão – coito interrompido – quando o ato sexual é interrompido; o órgão genital masculino é retirado antes da ejaculação. Inclusive pensei colocar como título deste artigo: O coito interrompido. Mas, para de cara, não ficar demonstrado algo ligado da ordem vulgarizada, que não é o caso, resolvi ter como título: O ser interrompido.


Haja vista, no Brasil também existem os seus grupos de oligarquias; onde, metaforicamente, vêm deixando a população numa condição de coitados. Quem pertence a esses grupos? Será que são os donos de bancos, como na Rússia? Será que são os parlamentares? Quem são? O que sabemos é que, constantemente, estamos impedidos, ou interrompidos, de ir e vir. Com os pagamentos de tributos altíssimos (ir), não temos (vir) boas estruturas de saúde pública, não temos (vir) educação pública com qualidade, não temos (vir) transporte público com qualidade, assim como tantas outras interrupções (coito). Coitada da população brasileira! Percebe a diferença deste coitado para os coitados discorridos no primeiro parágrafo? Esse, sem parênteses. São os verdadeiros seres interrompidos, infelizmente!


Entretanto, diante de tantas desgraças: guerras, má administração das verbas públicas, violência urbana,... Aonde iremos chegar? Lembro-me da música – Coração Igual ao Teu – “Mas um desejo eu tenho, de ser transformado, preciso tanto do Teu perdão. Dá-me um novo coração. Dá-me um coração igual ao Teu, meu Mestre...”. O pai está para o filho, assim como as autoridades constituídas (os governantes, por exemplo) estão para o povo. Quais exemplos de criação, ou enquanto sociedade, queremos comungar?

Por fim, caro leitor, eis a questão! Pretendes ser transformado? Ou continuar na condição de coitadinho? Caso opte pela transformação, sociopoliticamente falando, as eleições estão se aproximando. Juízo para nós!

A pandemia do rompimento
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