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O queixudo

  • Foto do escritor: Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
    Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
  • 20 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 31 de jul.

Quando eu era menino pequeno, não lá em Barbacena (risos), era comum os mais franzinos, os menores, os de portes físicos mais fracos; colocarem queixão nos maiores. Queixão quer dizer: colocar moral, querer falar mais alto, querer ser melhor, ...


O cenário internacional que o Brasil vem se comportando ultimamente é de ascender preocupações. O Presidente Lula quando assumiu a última Gestão da Presidência da República, assim como a Presidência dos BRICS, anunciou que deveria implantar uma nova moeda na América Latina, para gradativamente assumir o lugar do dólar; inclusive, posteriormente, em nível mundial.


Ora! O Brasil com suas riquezas naturais, através das terras raras, de excelentes profissionais que se formaram, e se formam, nas belas universidades que o país oferece; ou seja, com todos os ingredientes para se tornar um país de primeiro mundo; ao invés de se aprimorar em casa primeiro; não cultivando supostas corrupções, ou fazendo usufruto adequado dos impostos pagos pelos contribuintes; prefere colocar queixão com a maior potência do mundo; ascendendo assim uma agravante crise diplomática.


As sanções, implantadas gradativamente pelos os Estados Unidos, não são um nocaute nos queixos dos brasileiros; e sim, na saúde mental dos mesmos; por conta das graves consequências que poderão surgir, diante das validações destiladas pelo Presidente Donald Trump. Diante das sanções previstas: o impedimento dos voos destinados às terras estadunidenses; o desligamento, no Brasil, do serviço de GPS; o aumento das taxações comerciais, ...


Sabemos com advento da globalização, onde as fronteiras se tornam “abertas”, para as “livres” negociações comerciais; é sempre importante entendermos, ou termos a consciência que, primeiro devemos adubar o nosso terreno, para que não fiquemos com a sensação de uma areia movediça; para depois lançarmos para fora. Neste sentido, colocarmos queixão internacionalmente, principalmente com a maior potência do mundo, quando o dever de casa não vem sendo aplicado; com supostos desvios de dinheiros públicos, com a falta de saneamento básico, má qualidade de transporte público, insegurança urbana,...; levou-me a lembrar da letra da música de, Vinicius de Moraes – A casa – “Era uma casa muito engraçada não tinha teto, não tinha nada. Ninguém podia entrar nela não, porque na casa não tinha chão. Ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede. Ninguém podia fazer pipi, porque pinico não tinha ali..."


Certa vez, como aluno convidado, cursei duas disciplinas, no mestrado em filosofia, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), quando numa determinada atividade para casa, um colega perguntava ao professor se poderia entregar o trabalho em hebraico. Aluno jovem, vindo do interior de Pernambuco. Esse tipo de “insumo”, ao se formar, provavelmente irá adubar, a vida profissional, no mercado internacional. Por conta da sua capacidade intelectual.


Entretanto, será que não devemos trabalhar na nossa essência, o Brasil, com os insumos (diversidades de minérios, riquezas naturais, valorizar os profissionais competentes, ...) que temos? Para assim, fortalecendo-nos economicamente, passando a se tornar um país do primeiro mundo; para num futuro de médio, a longo prazo, conseguirmos ter voz, de forma respeitosa, lá fora?


Por fim, caro leitor, eis a questão! Você se percebe uma pessoa que, aprimora sua essência, no tocante em tudo o que teu ser pode vir a ti oferecer (“insumos” ou virtudes), para que sua relação seja a mais qualificada possível? Ou nas tuas relações interpessoais tens o costume de agir de forma queixuda?

A pandemia do rompimento
 
 
 

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