top of page
  • Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

O (des)encontro pela autoconfiança


Cada vez mais, muita, mas muita gente vem vivendo dias sombrios; nos últimos tempos. Com o surgimento da pandemia só veio adicionar. Mas, adicionar o quê? Adicionar à falta de: expectativa de vida, esperança, bem-estar, autoestima, autoconfiança; dentre tantas outras benesses emocionais, onde não vem sendo conseguido aspirar à vida de forma positiva. Não obstante, muitos adoecimentos por causas existenciais vêm minando as almas. Mas não as almas do purgatório; e sim, em vida.


Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), define saúde como sendo: o nosso bem-estar bio, psíquico, social e espiritual. Isto mesmo, ... e espiritual. Estar bem espiritualmente, possivelmente, é estar equalizado mediante a mística. E um meio que poderá nos guiar para essa sintonia, chama-se: fé ou autoconfiança; ou seja, acreditar. “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê.” (Hb 11,1). É neste sentido, que a ciência, hoje em dia, vem tirando o chapéu para muitos enfermos que se curam, “inexplicavelmente”, de morbidades graves.

O que nos leva, muitas vezes, ao desencontro da nossa autoconfiança? Segundo o psicólogo, Marcos Alberto da Silva Pinto, em seu livro – Abordagem Centrada na Pessoa e algumas de suas possibilidades – explana que: “Infelizmente, a nossa sociedade atual nos ensina o tempo todo que não somos seres dignos de confiança. Desde pequenos aprendemos a desconfiar dos nossos sentimentos e percepções. Uma criança cai e começa a chorar porque sente dor, e logo um adulto, que a criança tem como referência, diz que não está doendo... Um menino começa a chorar porque ficou chateado e um adulto, que a criança tem como referência, diz que homem não chora. A tendência é a de que a criança entenda, nesses dois exemplos básicos, que está sentindo errado. Aqui estão dois de infinitos exemplos de como vamos aprendendo a desconfiar de nós mesmos, do que somos, de como nos sentimos e, em contrapartida, parece que também aprendemos a desconfiar do outro como pessoa em suas atitudes e sentimentos. Talvez esse seja o começo de como vamos nos perdendo.”.


Para que neste período tenebroso, a muitos, o que deve ser feito para não continuar se perdendo ou se desencontrando da vossa autoconfiança? O encontro pela autoconfiança destinará à confiança do vosso ser. Esse ser humano, onde recheado de convicções, poderá ir e vir, mediante as suas conquistas. Para isto, o que esteja sendo preciso?


Por fim, caro leitor, eis a questão! Como vens buscando a tua confiança? Através do encontro da tua autoconfiança? Ou pela via do desencontro da tua autoconfiança?

A pandemia do rompimento
64 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Vigilante

Pisa

bottom of page