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  • Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Lesa Pátria

A palavra Pátria tem como definição: “a terra paterna.” Paterna é aquilo que está ligado, ou vem do pai. Certa vez, eu pontuei que, o pai está para o filho; assim como, o Governo está para os cidadãos. Ora! Fora todas as mudanças de paradigmas que, nas últimas décadas, estamos convivendo em diversas áreas, tipo: vários modelos de famílias; ainda testemunhamos, enquanto cidadãos ou “reféns”, todos os comportamentos desnudados de supostas condutas erradas nas esferas governamentais. Algo da ordem moralista? Claro que não! São fatos. E esses fatos vêm constituindo supostas sequelas na vida dos brasileiros. Haja vista, estamos no topo do país mais ansioso do mundo.


Se eu fosse discorrer a quantidade de acontecimentos ou estímulos que nos levam aos supostos adoecimentos, no tocante a educação ou exemplo paterno/governamental, certamente não caberiam aqui. No entanto, poderei citar alguns: sabe aquela máxima que a palavra convence, o exemplo (comportamento dos pais ou governantes) arrasta? Pois é! Filhos tendo acesso ao mundo virtual, sem limites, e sem filtros. Governantes utilizando dos cargos para supostos interesses próprios; onde, o principal, que seriam atender às necessidades sociais; ficadas para trás. As cenas de violências que, diariamente, as emissoras de televisões nos apresentam; são fatores contribuintes para o suposto adoecimento.


As doenças psicossomáticas, ou psicopatológicas, vêm dando lugar às doenças pneumopatológicas. Estas, são as doenças da alma, da moral, do caráter. Quem poderá nos auxiliar melhor nesta assistência pneumopatológica, através das suas escritas, é o filósofo Eric Voegelin. As psicopatologias passam ficar em segundo plano (comorbidade). Tão em foco que estão; a falta de caráter, da moral e a alma esfalecida; vêm demonstrando várias maneiras de adoecimentos existenciais. Será que os ataques nas escolas, tão falado recentemente, não sejam um tipo de sequela, da ausência, à saúde existencial? Acredito que sim!


Sobre as mudanças de paradigmas que pontuei anteriormente, como exemplo, os novos modelos de famílias que vêm surgindo, vale ressaltar que, não é preconceito ou coisa do gênero; e sim, questões adaptativas e de costumes. A essas adaptações, certamente sejam razões ao adoecimento; e não preconceito, onde muitos podem pensar.


Nas questões sócio-políticas é triste presenciarmos tantas cenas de supostos desvios de verbas. O que esses administradores públicos querem ensinar aos cidadãos? Que tornemos delinquentes, que inserimos em nós a pneumopatologia (o adoecimento da alma, do caráter, da moral)? Provavelmente que sim!


Lembrava da música - Amar, amar – do querido Hamilton Apolônio, da Comunidade Católica Boa Nova, onde um trecho diz: “Amar, amar, amar, amar, amar; mesmo quando está difícil, quando a lágrima correr; amar”. Fazendo um trocadilho, remete-me à quantidade de impostos que pagamos e que não são revertidos. Por vários motivos, um deles: supostos desvios de verbas. Ou seja: Pagar, pagar, pagar, pagar, pagar; mesmo quando está difícil, quando a lágrima correr; pagar. Entendem os motivos da: Lesa Pátria?


Não obstante, são através dos violentos jogos eletrônicos que, elevam a supostos estímulos ao mundo bélico. Fazendo desse “lúdico”, uma antisala para. Onde iremos chegar? Compreendem a razão de tantos adoecimentos? São as novidades das mudanças de paradigmas que estamos enfrentando nos últimos tempos.

Por fim, caro leitor, eis a questão! Enquanto filho, cidadão, pai,...; como anda a sua Pátria? Lesada? Ou...

A pandemia do rompimento
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