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Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Como estamos proclamando a vida?

Proclamar!? Isto! Ora; pensava que proclamar; só a República. (risos) Mas, não! Devemos sim, proclamar a vida. Como? Primeiramente; segundo o dicionário online; proclamar, também, quer dizer: “Declarar enfaticamente; afirmar, asseverar.” Ou seja, como estamos enfatizando a nossa vida?


Por esses dias, eu lia a homilia do Padre Donizete Heleno Ferreira, onde o mesmo dizia: “Não leia a Bíblia simplesmente, mas deguste-a, saboreie-a, reflita, medite, contemple e interiorize a Palavra de Deus. Por isso que nós dizemos, na Santa Missa, que nós não fazemos a leitura, nós fazemos a proclamação da Palavra de Deus, porque aquela Palavra proclamada tem o poder de transformar a nossa vida.” Haja vista, somos imagem e semelhança de Deus.


Não obstante, lembrei do momento da Consagração, quando o sacerdote anuncia: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo.” Ora! De maneira psicoespiritual, e muito respeitosa; se no lugar de Cristo, colocarmos o nosso nome: Gustavo, José, Antônio, Cláudio, Francisco, ... Como passamos a: degustar, saborear, refletir, meditar, contemplar e interiorizar; a nossa vida? Como?


Recentemente, estou lendo o livro do sociólogo alemão, Ulrich Bech – A metamorfose do mundo: novos conceitos para uma nova realidade – onde o mesmo inicia dizendo que: “O mundo está louco.” É fato. A humanidade não está conseguindo acompanhar a velocidade da revolução mundial. Estamos convivendo, ao mesmo tempo, com muitas mudanças de paradigmas. A mente humana vem, com muita frequência, “bugando” (parando de funcionar, ou funcionando incorretamente). Haja vista, muita gente com ansiedade, depressão, ... Com o adoecimento da alma, do caráter (pneumopatológico).


O mês de setembro, os católicos celebram o mês da Bíblia. Pasmem! Neste mesmo período, “celebramos” o Setembro Amarelo – Campanha de Conscientização sobre Prevenção ao Suicídio. Parece-me que o escritor Bech tem razão: O mundo está louco. Como refletir, degustar, ... sobre a palavra de Deus; ou sobre a nossa vida? Se, ao mesmo tempo, temos que nos prevenir sobre os males que a vida nos proporciona?


Certo dia, bem recente, estava voltando para casa, de um evento, por volta das onze horas da noite. Dirigindo por uma via larga, quando de repente, pessoas jovens, fantasiadas de bruxas, surgiram do nada. Atravessaram, alvoroçadas e ludicamente, sem temer um atropelamento. A isso, o cristianismo poderia denominar algo ligado ao capeta. Já para a psicanálise, inconscientemente, poderiam estar procurando à morte (através do atropelamento). Na ocasião, lembrei de um diácono conhecido, quando diz que devemos ir ao encontro do lapeta. Para  longe da gente. E não do capeta. (risos)

   

A humanidade está em curto circuito na bivoltagem da vida. Será que não estamos precisando nos religar (Religare), para nos permitirmos aspirar a vida com mais leveza?


Por fim, caro leitor, eis a questão! Como estamos proclamando a vida? De forma enfática? Ou...

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