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  • Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

A vida pede equilíbrio

Equilíbrio! O que é isto? Você sabe o que é? No seu sentido figurado, equilíbrio quer dizer: “estabilidade mental e emocional; autocontrole, comedimento.”. Será que estamos fazendo usufruto disto? Ou estamos aspirando à vida de forma desequilibrada? Não comedido com a gente e com o próximo? Enfim, o mundo é como nós estamos.


Em janeiro é celebrada a campanha de conscientização sobre saúde mental – Janeiro Branco. Este ano com o tema: A vida pede equilíbrio. Sei que muitos já devem estar carecas de saber, da expressão: consciência dianética. Tenho costume sempre, quando oportuno, discorrê-la nos meus escritos ou entrevistas. Haja vista, não poderia deixar de proclamá-la.


No entanto, dianética é uma expressão oriunda do grego, dianous, que quer dizer: mediante ou diante ao equilíbrio. Ou seja, consciência dianética é uma consciência equilibrada. Conheci pela primeira vez, através do livro do psicólogo chileno, Emílio Romero – O Inquilino do Imaginário.

Como anda a minha ou a sua consciência ultimamente? Em equilíbrio? Ou...? Entretanto, o Brasil, infelizmente, é o país mais ansioso do mundo. E com maior índice de depressão da América Latina. O que anda acontecendo para “desfrutarmos” deste ranking?

Será que não seja a maneira como desejamos aspirar à vida? Na nossa imaginação, optamos ser inquilinos ou proprietários? O inquilino, de fato, não é dono de onde habita. Ele é, através de um contrato, usuário da sua morada. E assim, como em todo contrato, o que rege, tem que ser cumprido. Mas, sabemos, que nem todo inquilino, muitas vezes, cumpre com as suas obrigações. Uma delas é a inadimplência. Muitos vivem em edificações onde sabe que não podem viver. Muitas vezes por conta da localização, bairros nobres, comodidade,...; assim como, por tantos outros motivos. Permitindo fazer parte desta morada: a desonestidade.

Assim, repito: o mundo é como nós estamos. Neste sentido, devemos ser proprietários do nosso ser; e não, inquilinos. Não obstante, para que a honestidade faça valer a uma vida equilibrada, devemos saber o que estar ao nosso alcance, para que possamos incluí-la no planejamento anual. Do contrário, como acontece com muita gente, não correr o risco de chegarmos ao fim do ano, onde devemos celebrar, apenas, o Natal e o réveillon; trazendo na bagagem a frustração. Afinal, você anda inadimplente com seu ser? Torne-se um proprietário dele. Caso não consiga, procure ajuda. Emocionalmente falando, é fake news, achar que: o mundo é dos espertos. Não sei se sabem; mas, muitas vezes, são os espertos, que escoram, para não desabar, os seus mundos interiores, com medicamentos de tarjas pretas. Vocês sabiam disso? Pois é!


Claro! Quando criança, sabemos também; assim como bem pontuou, Leonardo Abrahão, idealizador do Janeiro Branco, numa palestra recente, onde tive a honra de estar presente; que não fomos ensinados à frustração, perdas, sofrimentos,... Colocação bem cirúrgica, ou pertinente, à compreensão; pelo pai da campanha. Haja vista, para mim, o mesmo é um “sacerdote” da saúde mental.


Por fim, caro leitor, eis a questão! Para que possamos galgar ao equilíbrio na vida, pretendemos ser inquilino ou proprietário do nosso ser?

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