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  • Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

A invisibilidade das vaidades

Às prévias de carnaval, deste ano, várias folionas foram acometidas por uma lesão oftalmológica; decorrente da pomada modeladora para cabelo. Ao remover a pomada, no banho, tocando nos olhos, deixaram vários níveis de sequelas, até cegueira temporária; segundo vários veículos de comunicações anunciaram.


Ser vaidoso faz bem? Claro que faz! Mas, sabe aquele velho ditado: tudo demais é veneno. Pois é! Sabemos que é muito comum, querermos nos arrumar, através de adereços, para brincar um belo carnaval. Principalmente para quem gosta, e já estava há dois anos sem poder se divertir por conta da pandemia. Haja vista, personalidade é oriunda de persona, que quer dizer máscara.


Ora! Nada que as experiências possam acontecer, para que ascendam às reflexões. Cultivar reflexões é caminharmos ao amadurecimento de vida. Enfim, o que é vaidade? “Valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros.”. Quem não gosta de ser reconhecido ou admirado pelos outros? Quem!? As postagens das redes sociais que nos digam!

Recentemente, eu lia uma homilia de um determinado sacerdote, onde o mesmo dizia: “... o que realmente importa não é o exterior, e sim o que está no interior. As práticas visíveis, as práticas externas precisam ser um transbordar do nosso interior.”. Como anda o meu ou o seu interior? Como vem sendo transbordado ou manifestado, os sentimentos, hospedados nos nossos seres? Com excesso de vaidades, ou não?


Entretanto, segundo o saudoso filósofo dinamarquês, Søren Aabye Kierkegaard, dizia que: o homem que vive de estética está subordinado ao diabo do desejo.

Por fim, caro leitor, eis a questão! Como anda a sua vaidade? Visível ou subordinada ao diabo do desejo?

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