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  • Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

A desunião da unicidade

Com as eleições se aproximando; cada vez mais, vem aumentando a polarização entre os eleitores; principalmente pelas redes sociais. Entretanto, gostaria de explanar, para possível reflexão comportamental, o preâmbulo da Constituição Federal de Mil Novecentos e Oitenta e Oito, onde a mesma discorre: “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus...”.


Haja vista, como bem pontuado pelo prefácio constituinte, a legislação foi promulgada sob a proteção de Deus, através dos representantes do povo; onde este último, o povo, venho denominar de unicidade. Unicidade! O que é isto? Ser único, singular; ou seja, o povo brasileiro. Ora! Na introdução da Carta Magna, algumas palavras quero destacar: representantes do povo; direitos sociais e individuais; liberdade; segurança; bem-estar; sociedade fraterna; harmonia social; solução pacífica das controvérsias; dentre outras. As mesmas foram asseguradas para destinarem o exercício democrático de direito.


No entanto, como todo lar, tem que ter um alicerce bem sólido e consolidado. Do contrário, a edificação poderá vir a baixo. E para ser agradável, nada que um belo jardim bem cultivado. Fazendo uma metáfora, percebe-se que a base, alicerce ou representantes do povo brasileiro, infelizmente, à medida que a Constituição vai envelhecendo, vêm nos deixando muito a desejar? A serpente (representante do povo brasileiro), através do “Jardim do Éden” (representado aqui pelo o meu ou seu bairro, município, estado ou a própria Nação), vem estimulando que Adão, Eva, Maria, José, eu ou você fiquemos cada vez mais polarizados.


Com isso, o que devemos fazer para que a unicidade, o povo brasileiro, não venha ficar desunida, em prol das serpentes (parlamentares ou representantes do povo)? É sabido que as ideologias partidárias dificultam às soluções pacíficas controvérsias. Tudo que as serpentes querem. Fora isso, alimentar-se de fundo partidário e diversas outras verbas, será que colabora para que os direitos constituídos venham estar, enquanto matéria prima, aptos deste alicerce?


Enquanto frutos (bem-estar, segurança, sociedade fraterna, harmonia social,...) deste jardim (seja o meu ou seu bairro, município, estado,...), o que devemos fazer para que a unicidade, ou povo brasileiro, não venha estar desunido?


Por fim, caro leitor, eis a questão? Você quer que a nossa Nação esteja sobre a proteção de Deus, para melhor atender ao povo; ou esteja sobre aos cuidados da serpente (ou dos parlamentares)? Vamos refletir! Não somos dignos de estarmos desunidos por conta das...

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