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  • Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Como!?

É sabido que, no tempo atual, muitas pessoas vêm mergulhadas em sofrimentos. Inquietações estas que os estudiosos classificam de: crises existenciais. Eu ouso dizer que, essas fragilidades, não são oriundas de agora; e sim, lá do pretérito. Mas, que vêm numa crescente exponencial, transitando por dentro dos sentimentos humanos.


Na prática da escuta psicoterapêutica, comum ser observado, relatos de clientes que, quando chegam às segundas-feiras, passam a conviver intensamente com o sentimento de angústia profunda. Onde, nos finais de semanas, são desejados espaços, a litros e mais litros de bebidas alcoólicas, temperado com grupos de “amigos”. Crises existenciais!!!

Ora! Sofrimento existe e faz parte da realidade humana? Sim! Apenas teremos que aprender saber passar por ele. Algo nada fácil! Sabe por quê? Porque dói na alma. Só sabe quem passa. Mas, quem nos falou que, a dor, não é um degrau para que possamos chegar ao amanhã? Amanhã? Sim! Mais amadurecido, crescido,...; e calejado para os próximos sofrimentos. Ela não faz parte da nossa realidade humana?


De acordo com, Maria Emmir Oquendo Nogueira, explana no seu livro – Como transformar a dor em amor – “Vivemos um tempo em que a humanidade está adoecida. Não somente em seus princípios morais, mas na sua incapacidade de amar até a própria família, de dar a vida por seus filhos e por seus pais. Esse dado doloroso, junto a outros fatores, tem gerado um número cada vez maior de pessoas ‘doentes da alma’, cuja dor não é causada por dados exteriores, mas por um misterioso e desconhecido sofrimento interior, que nos parece invencível e traz o nome de depressão, ansiedade e vários tipos de transtornos afetivos. Como vencer esta dor?” Como!?


Transtornos afetivos? Isso! Dores que atritam nossos cômodos introspectivos. Onde nos vemos afetados, machucados,... Impossibilitados de sentir, ou estar, na vida: alegre, animado, feliz,... Estes são ingredientes que ascendemos à vida, no hoje ao amanhã, de forma mais leve. Transitando por uma “escadaria” ou uma “ladeira”, com disposição atlética. Como anda o nosso condicionamento bio-psíquico-social e espiritual? Tinindo? Ah! A Organização Mundial da Saúde (OMS) nos fala que: saúde é o nosso bem-estar bio-psíquico-social e espiritual.


Por fim, caro leitor, eis a questão! Como transformar a dor em amor? Como!?

A pandemia do rompimento
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