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A pandemia do rompimento

  • Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
  • 28 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Acredito que já estejas saturado de saber que pandemia é uma: “enfermidade epidêmica amplamente disseminada.”. Isto mesmo: amplamente disseminada. Infelizmente, neste período de isolamento social, o que vem amplamente disseminado é o índice de divórcios. Muitos, mas muitos casamentos vêm se rompendo nesta época. Levando muitos cônjuges, filhos e familiares ao sofrimento.


Com a mudança da rotina, passando conviver mais tempo juntos, os casais vêm tendo dificuldades de entendimentos nas relações. Cada um diante das suas limitações e provações diárias; apenas somam a sentimentos onde, certamente, já não vinham equalizados.


Neste sentido, Pierre Weil, psicólogo humanista, explana no seu livro – Amar e ser amado: a comunicação no amor – que: “As distorções das nossas percepções são, por conseguinte, impedimentos sérios para a captação da totalidade do ser e constituem entrave para uma comunicação mais profunda, para um encontro com a existência plena do parceiro.”. Tendo como consequência a diminuição da acuidade perceptiva do casal. Entoando no lugar as inaptidões para uma boa relação.


Não obstante, mediante a relação precária, consequentemente o diálogo passa não fazer mais parte do ambiente doméstico. Levando às distorções de entendimentos para quem no local habite. Assim sendo, recordo do psicólogo e escritor, Antônio Monteiro dos Santos, no livro Quando fala o coração, quando diz: “Nas conversas do dia-a-dia, as pessoas escutam umas às outras, mas não se ouvem, pois elas estão, constantemente, interna ou externamente, tentando mudar o que a outra pessoa está dizendo ou estão tentando construir uma resposta para contradizer ou responder o que está sendo dito.”.


Com toda essa virose de desentendimento, que venha atrapalhar para uma boa relação; adicionado aos contextos sociais, onde o casal não vem podendo aspirar à vida como gostaria; será que não seria ideal proclamar a música: Tua Família? Onde tem um trecho que diz: “E se por acaso a dor chegar / Ao teu lado vão estar / Pra te acolher e te amparar / Pois, não há nada como o lar / Tua família, volta pra ela / Tua família te ama e te espera / Para ao teu lado sempre estar / Tua família, volta pra ela / Tua família te ama e te espera / Para ao teu lado sempre estar / Tua família”.


Na minha experiência de escuta profissional, é muito nítido, quando uma pessoa ingressa no processo psicoterapêutico pela busca da separação; o gostar ainda pelo(a) outro(a). Gerando muito conflito, sem saber se deve ou não se separar.


Por fim, caro leitor, eis a questão! Para que a pandemia do rompimento passe não existir mais, será que não esteja sendo necessário fazer parte do matrimônio, a comunicação no amor, quando fala o coração? Para isto, tenhas a iniciativa, não esperando que parta do companheiro ou companheira.

A pandemia do rompimento


 
 
 

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Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
06 de jul. de 2020

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