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  • Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Personalidade (des)humana


O que leva a pessoa ir a uma festividade de rua, como o carnaval, para acabar com a alegria do outro? Realmente não sei. Para a teologia seria algo do inimigo; para o senso comum seria algo da pessoa que não tem amor próprio, egoísta, maldosa; e para a psicologia, só tendo acesso ao contexto de quem pratica este mal (como os casos das agulhadas nos foliões), para compreendê-la. Onde, este último, não é a mesma coisa que concordar ou discordar. Ao profissional da psicologia ou da saúde mental, cabe entender o sujeito.


A personalidade humana se subdivide em: neurótica, psicótica ou psicopata. Proclamam alguns teóricos da psicopatologia que, em algum momento da vida, transitamos, através dos nossos atos e atitudes, por umas dessas áreas. Onde eu concordo. Apesar que as pesquisas apontam que a humanidade está neurótica. Recordo no período da faculdade, numa determinada aula, quando o professor pontuava que os casos de psicopatia grave não têm jeito.


Entretanto, vivenciamos, virtualmente e realmente, tantas, mas tantas violências no dia a dia, que passamos a ficar desacreditados, que um dia, possamos estar no mundo, sem que o outro venha nos maltratar. Mas não sabemos nós, para que este dia chegue, dependerá única e exclusivamente da gente. Questão de raciocínio lógico! Se o mundo é formado por mim e por você, como devemos deixar de oferecer ao próximo àquilo que não o pertença? As nossas dificuldades só pertencem a nós. Se não conseguimos resolvê-las por conta própria, por que não buscarmos ajudas através de profissionais capacitados?


A conquista por bem-estar é algo tão nobre que, por conta das dificuldades vigentes da vida, parece-me que esta nobreza anda em extinção. Cabe lembrar que as dificuldades fazem parte da vida. O segredo é sabermos conviver com elas. Mesmo sabendo que, em muitas situações, não seja fácil; mas não é impossível. Quem nunca passou por problemas, onde achava que não tinha solução. Cabe aquele ditado popular: “só não tem jeito para a morte”.


A isto, vale uma dica: será que venhamos voltados para nós, atentos, prestando atenção e refletindo, quando as dificuldades batem à porta dos nossos sentimentos? Sejam elas provocadas por nós ou não.


Por fim, caro leitor, eis a questão! Para que permitamos viver, em sociedade, de uma forma mais plena, como classificas a tua personalidade? Em humana ou desumana?


Personalidade (des)humana


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