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  • Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Ao encontro do desencontro


Nos tempos atuais vem se percebendo um aumento do índice nas carências pessoais. É sabido que devemos, emocionalmente, estar em interação com o nosso ser e o meio. Mas, ultimamente vem aumentando, a dificuldade, como as pessoas se relacionam com o seu ser. Tendo como consequência não mais uma relação de via de mão dupla; onde o eu interagindo com o meio e vice-versa. E sim, em muitos casos, ficando voltado, apenas, para o externo. Chamo isto de: Ao encontro do desencontro.


Segundo, Michel Esparza, explana no seu livro – A autoestima do cristão – “... o problema da pessoa sensível consiste em ser mais vulnerável no imediato; tem mais necessidade de ser querida, e isso expõe-na a maiores decepções. Se essa pessoa não conta com outros recursos, a sua fortaleza depende da medida em que se sinta querida.”.


No entanto, será que a nossa fortaleza não se encontra no nosso íntimo? Tentando buscar apenas via externa; correndo o risco de se deparar com as decepções. Onde a essas pessoas, Esparza, pontua: “Costumam dar mais importância a sentir-se queridas do que a saber-se queridas.”.


Na celebração católica existe um momento onde o celebrante diz: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo...”. Interpretando numa visão psicoespiritual, no lugar da palavra Cristo, se colocar o nosso nome (no meu caso Gustavo): será que aprenderemos, a saber, estar queridos? Certamente que sim. Porque passaremos, a saber, estar: por, com e em nós mesmos.


O manejo de desejarmos estar conosco nos ajuda a sabermos a lhe dar com as mazelas que a vida nos ofereça. Contribuindo ao combate de doenças psicossomáticas, assim como a outras enfermidades. E passamos ir, não mais, ao encontro do desencontro; e sim, ao encontro do encontro. Aprimorando as relações interpessoais.


Nisto, podendo diminuir ou até mesmo, porque não, a sanar as brigas familiares, nos ambientes de trabalho, nas discussões virtuais; assim como em diversas outras situações.


Por fim, caro leitor, eis a questão! Percebendo que estejas distanciado do teu ser, quais as possibilidades de recursos a que venhas buscar para melhor ir ao encontro do encontro? Uma coisa é certa: ganha o outro e, principalmente, você.

Ao encontro do desencontro



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