Ultimamente, fala-se tanto das questões sociopolíticas do nosso País, que a população parece ser impelida para um cenário de cativeiro. Metaforicamente, a palavra cativeiro é o local onde quem esteja sequestrado perde a sua autonomia, sua liberdade. A “crise financeira” tão falada é como um cativeiro para a população.
No Congresso Nacional ingressam parlamentares eleitos pelo povo, que ali nos “representam”. Segundo o dicionário online de português, a palavra representar quer dizer: “...reproduzir a imagem de...”. Nesse sentido, como anda a nossa produção humana na sua mais sublime realização, através dos nossos atos e atitudes, no cotidiano?
Sigmund Freud dizia que o ser humano tem como um dos mecanismos de defesa a projeção. Projetar é atribuir a outrem as nossas insatisfações inconscientes, que nestas ficam reprimidas para, conscientemente, não virem a nos angustiar. Nesse sentido, projetamos nos políticos nossas limitações, já que somos nós que os elegemos. Olhando nessa perspectiva freudiana, como deveremos edificar o nosso capitólio subjetivo para que não seja reproduzido nos outros ou nas coisas, inconscientemente, as nossas mazelas psíquicas? Para que, com isso, essa produção capitoliana não tenha - como efeito bumerangue - o resultado que a população brasileira vem cultivando?
Caro leitor, caso tenha ido, precipitadamente, ao encontro das respostas as quais o título tenha lhe oferecido, como deveremos adquirir uma consciência dianética, para que melhor nos deparemos com o nosso congresso nacional? Dianética, oriundo do grego, que quer dizer mediante o equilíbrio. Ou seja, como nos depararmos com uma consciência equilibrada, para que passemos a fazer usufruto das nossas condutas cíveis mais sãs?
Certamente, a busca dessas condutas nos proporcionará uma paz interior, e teremos, como reflexo, uma qualidade de vida social mais harmônica. Com ela, possivelmente, passaremos a ir ao encontro do próximo com mais fluidez, em um processo em que um retroalimentará o outro.
Eis a questão! O teu congresso nacional, subjetivamente falando, como anda? Harmônico ou desarmônico? Cabe uma reflexão.

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