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  • Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Metaforicamente, você aspira à vida como, conopeu?

Para quem nunca ouviu falar, conopeu, é uma palavra comungada pelo catolicismo; onde, por definição, quer dizer: “véu que, no altar, cobre o sacrário, quando este contém hóstias consagradas.”. Ou seja, espécie de pano que reveste o tabernáculo, onde neste fica guardado o Sagrado.


Como aspirar à vida, metaforicamente, como conopeu? Ora! Entendemos que conopeu é uma vestimenta que, reveste um objeto, onde ali se encontra a Santidade. Ou seja, se fôssemos traduzir para uma constituição do corpo humano, certamente, a veste, ou a roupa, estaria cobrindo um aglomerado de carne e osso que, por sua vez, no interior desse corpo, encontra-se a nossa essência, a nossa alma.


Recentemente, eu li um livro do padre e escritor, José Severino de Arruda – Nossa inveja diária: quem nunca sentiu inveja pule do penhasco agora – onde o mesmo explanava: “Na luta pelo poder, alguns desprovidos de sentimentos humanos, passam por cima de tudo e todos para ser sempre o conopeu.”. Será que em determinadas áreas – política, social, familiar,... – é esse tipo de vestimenta que utilizamos? Ou, muitas vezes, deixamo-nos ser, o que o filósofo alemão, Eric Voegelin, chamou de: pneumopatológico; o adoecimento da alma, uma pessoa de má índole. Trocando em miúdos, o que a Igreja comunga (conopeu), fica guardada, na sua essência, a Alma Divina. Do contrário, o que o filósofo discorreu, assemelha-se a: alma sebosa (dito popular).


Não faz muito tempo que, repercutiu na mídia, um suposto acolhimento, no Ministério da Justiça; pessoas ligadas ao crime organizado. Ora! Fiquei refletindo no que o sacerdote escreveu. Como ser um conopeu, num acontecimento como esse? Meu Deus! O conopeu reveste para sua essência, a Alma Divina, a Santidade, o Maior. Da alma sã. E não adoecida, ou patológica; como citou o filósofo. Haja vista, por que será que a humanidade vem adoecendo? Por que será?


No pretérito, era comum, relatarem que, os adoecimentos oncológicos, aconteciam em pessoas que não tinham almas saudáveis. Coincidência, ou não, já perceberam como é corriqueiro, os políticos brasileiros, virem a falecer de câncer? De se chamar atenção, não é? No entanto, com o avanço cientifico, vem sendo comprovado que, é uma moléstia, de causas multifatoriais. E Graças a Deus, a ciência, cada vez mais, aprimorando, o apoio, para tratamentos a estes pacientes que tanto sofrem. Que Deus venha iluminar, a ciência e todos doentes, para que sofram cada vez menos. Se possível destinar à cura.


Por fim, caro leitor, eis a questão! Metaforicamente, você aspira à vida como, conopeu? Ou, como uma pessoa que, carregue na sua essência, a pneumopatologia?

A pandemia do rompimento
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