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Foto do escritorGustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Brasil! O bacanal de...?

...Herodes? Será? Ou de muitos cidadãos brasileiros? Numa perspectiva mitológica; e segundo o dicionário online, a palavra bacanal, é oriunda da: “festa em honra a Baco, o inventor mitológico do vinho, celebrada em Roma, à imitação das festas dionisíacas gregas; bacanálias.”


Já numa perspectiva “cristã”; acredito que muitos já devem ter ouvido falar, sobre uma passagem bíblica chamada, popularmente, como: O Bacanal de Herodes. Este, era um rei, onde, no seu aniversário, ofereceu um verdadeiro banquete às pessoas importantes da sua corte, aos seus oficiais e aos principais da Galileia. A festa foi regada de muita bebedeira, música e safadeza. Para os dias de hoje, equivalente às festas com danças pornográficas, traições e, literalmente, com muita sacanagem. Ambiente sem lei. Por isso, metaforicamente, a palavra bacanal.


Na ocasião, a filha de Herodíades começou a dançar, agradando Herodes e a todos que ali estavam. O rei, por sua vez, prometeu, em público, à dançarina, por conta do seu desempenho, o que ela quisesse. Nem que fosse a metade do seu reino. A filha foi perguntar à mãe o que pediria à majestade. A matriarca foi casada com o falecido irmão do rei. Ou seja, com o irmão de Herodes. Mas, a mesma, com a morte do marido, começou a se relacionar com o imperador. Isto é, com o cunhado.


João Batista, o enviado de Deus, veio profetizar e proclamar a palavra do Senhor. Quando soube do envolvimento amoroso de Herodíades com Herodes, João Batista a condenou. Não concordando com o relacionamento. Por ter sida casada com o irmão do rei. Com isso, Herodíades não suportava o Profeta. Quando a filha pediu a sua sugestão, a mãe a mandou pedir, ao rei, a cabeça de João; ou seja, a sua morte.


Com o pedido, Herodes, ficou muito sentido e mexido. Ele gostava muito de João Batista. Tinha uma consideração e um respeito muito grande por ele. No entanto, a promessa que ele fez, em público, para filha de Herodíades, não poderia voltar à trás.


Ora! Será que assim não vem sendo na nossa Nação? Com muitas atitudes e comportamentos bacanalescos? Por esses dias, acredito que muitos tiveram conhecimento sobre a pane que a aeronave presidencial apresentou. Com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e toda a sua comitiva a bordo. Pois bem! A quantidade de comentários, nos sites de notícias, desejando a morte do Presidente Lula; foi assustadora, tipo: “Tá chegando perto, uma hora dá certo.”; “Que pena! Quase! Eu ia passar uma semana bêbado, comemorando.”; “Que dó!!!!! Que não caiu.” Muitos desejaram que o avião tivesse caído. Meu Deus! Que país é esse? A que ponto chegamos de desejarmos a morte ao outro. Por mais que não comunguemos com a ideologia da administração vigente. Mas, desejar a morte! Que espirito de Herodíades é esse que, muitos brasileiros, estão tendo?


Ah, você é muito careta ou algo semelhante! Não se trata de ser isso ou aquilo. Será que a sociedade brasileira não esteja precisando conquistar uma consciência dianética? Dianética expressão oriunda do grego que quer dizer: diante ou mediante ao equilíbrio. Ou seja, será que não estamos necessitando ir em busca de uma consciência mais equilibrada? Isto é ir em busca de uma saúde mental.


Recordo no período da faculdade, quando fui convidado, para ir a uma festa, onde lá houve às trocas de casais. Cada um, ficando com cada um, e tranzando com cada um. Para os dias de hoje, conhecidas como as relações abertas. Obviamente que não fui (risos).


Haja vista, a nossa administração pública financeira, parece-me, também, que vem supostamente comungando, muitas vezes, de atitudes e comportamentos bacanalescos. Só no mês de agosto passado, três bilhões que foram designados para o bolsa família; foram consumidos com jogos de apostas; popularmente conhecidos como os bets. Ora! Você imagina o que daria para ser feito na saúde, educação, segurança pública, ...; com esse montante? Pois é! Com o meu e seu dinheiro (verbas públicas, impostos). Brasil! Será que aqui se encontra, de fato, o Bacanal de Herodes? Ou de...?


Por fim, caro leitor, eis a questão! Brasil! O bacanal de... (caso comungue com esse tipo de situação, permita-se, caro legente, colocar o seu nome)? Diante deste cenário, em qual personagem você se enquadra? Herodes? Herodíades? ... Ou prefere comungar de uma consciência dianética? Em prol da saúde mental, de uma sociedade mais digna e saudável.

A pandemia do rompimento
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