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  • Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

A Carne Nossa De Cada Dia...


Ultimamente, através dos meios de comunicações midiáticos, a população mundial ficou inteirada da deflagração da Operação Carne Fraca, realizada pela Polícia Federal Brasileira. Segundo os vários significados que a palavra alimento poderá nos oferecer, uma delas é: “toda substância digerível que sirva para alimentar ou nutrir.”.


No entanto, caro leitor, venho a respeito discorrer sobre o nosso alimento comportamental de cada dia. Como nutrimos (utilizamos) dos nossos comportamentos diários? Desde o acordar ao adormecer. Num mundo onde as discórdias, as violências urbanas, as guerras, dentre outros malefícios estejam como consequências das nossas possíveis dificuldades de sabermos fazer uma bela digestão comportamental. Sim, como consequências! E não como causas. Indubitavelmente, o planeta é como nós estamos.


Sigmund Freud dizia que o ser humano é dinâmico, e não estático. Ou seja, variamos muito, comportamentalmente, enquanto constituição humana. O que somos hoje, não é o mesmo de ontem, e nem seremos no amanhã. Nesse sentido, nada do que mais justo, se dignamente pudéssemos ser chamados, não de ser humano; e sim de estar humano. Porque o estar, possivelmente, soaria como uma conduta dinâmica de ser.


Por conseguinte, realizar o exercício do digerir comportamental humano, diante de um ser, que por sua vez não seja estático, e sim dinâmico; é permitirmos ir em busca de nutrientes que nos forneça um sustentáculo, proporcionando a paz interior oferecida nas realizações diárias. Sendo que, em muitas vezes, nessa busca, deparamo-nos com o mau comportamento nutricional, dispondo-nos à dificuldade pela paz interior.


É comum, através da Oração do Pai Nosso, pedirmos a Ele: “Perdoai as nossas ofensas...”. Será que, muitas vezes, estamos claro das nossas ofensas; ou nos turvamos da mesma? E o pior! Às vezes, o grau das ofensas é tamanha, que pedimos a Ele. Ou seja, terceirizamos, tentando nos eximir. Deixando sobre a responsabilidade Dele. No entanto, caro leitor, nessa perspectiva, será que Ele (Deus, Divino ou como queira chamá-LO) não seja essa Paz Interior? Tendo como conclusão, de um pedido, a nós mesmos.


Certamente, a busca pelo perdão ou pela paz interior, fornecerá uma exalação de um bem querer, onde possivelmente a humanidade se certificará de um grau de comportamento nutricional maior. Trazendo como consequência, não uma carne enfraquecida e sim santificada.


Finalmente, eis a questão! Será que estamos diante de uma digestão comportamental saudável, ou prezamos pela putrefação?


Psicólogo Gustavo Figueirêdo - Blog - "A carne nossa de cada dia"


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