O mês de junho é o período onde celebramos as festividades juninas. Este ano, decorrente da pandemia, as comemorações serão atípicas. Cada um em suas casas. É muito comum nas cidades dos interiores os festejos serem mais calorosos. Geograficamente, esses locais se opõem ao litoral. Este último é aquele onde está à margem ou na superfície.
Pois bem! Neste sentido gostaria de recordar o saudoso Dominguinhos com a música – Lamento sertanejo – onde tem um trecho que diz: “Eu quase não saio / Eu quase não tenho amigos / Eu quase que não consigo ficar na cidade sem viver contrariado.”.
No entanto, metaforizando a cidade interiorana para o nosso ser interior, como está a minha ou a sua felicidade pessoal? À margem ou no interior? É sabido que a felicidade quando é construída pela superfície, a tendência é ser passageira ou momentânea. Ou seja, descartável. Entretanto, ela se constrói de dentro para fora.
Habitualmente, aos que buscam suas felicidades vias “litorâneas” ou superficiais, constroem em si as suas torres de babel. Levando-os ao sofrimento. Neste período, onde estamos vivendo, com: a pandemia, o isolamento social,...; não vem sendo diferente. Claro! Não querendo dizer que não podemos estar temerosos com toda essa situação que o mundo vem passando. É normal. Mas, quando a felicidade é produzida de dentro do nosso ser, esta passagem mundial é vivida de uma forma menos dolorosa; ou para muitos, sem dor.
Para não ficarmos lamentando ou sofrendo, o que seja preciso para que a Paz reine em mim ou em você? A esta resposta é de ordem muito singular. Sabe por quê? Porque somos seres individuais. Onde, cada caso é um caso, para as suas devidas conclusões.
Por fim, caro leitor, eis a questão! Como diz a letra da música: “... Eu quase que não consigo ficar na cidade sem viver contrariado.”. Haja vista, para não viver no teu habitat, contrariado; como vens construindo a tua felicidade? Diante do teu ser ou pelo teu “litoral”?
