Nos últimos tempos estamos diante de um quadro de pandemia mediante o coronavírus. Fora o alastramento do vírus, o que vem disseminando também é a mudança de comportamento, ante a humanidade, por conta do avanço da enfermidade. A cada dia, o desespero vem fazendo parte como “comorbidade sentimental”.
Pandemia quer dizer: “enfermidade epidêmica amplamente disseminada.”. Repito: “... amplamente disseminada.”. É sobre isto que quero discorrer, mas a nível de conduta. Estamos diante de uma disseminação amplamente descomportamental. E não é para menos! Em face da gravidade do problema, não temos como não nos preocuparmos. A questão é: como encontrarmos a melhor maneira para convivermos com a situação?
Segundo Jean-Yves Leloup, psicólogo humanista, pontua: “Muitas vezes, no deserto de nossas existências, no labirinto de nossas vidas, sentimo-nos perdidos. Temos a impressão de que não caminhamos, não avançamos, de que estamos regredindo. O importante é lembrarmos que existe uma bússola dentro de nós, que é o coração.”.
Não obstante, o coração, fora a função fisiológica, também tem a função sentimental. Entretanto, às pessoas ranzinzas, muitas vezes, na nossa cultura, são classificadas como: coração de pedra. Todavia, diante da gravidade da pandemia que o mundo vem passando hoje - como? - eu, você e nós podemos colaborar para que todos juntos conseguíssemos sobressair desta problemática menos afetados possíveis?
Para que não regridamos, e sim, progridamos; será que não estejamos precisando se colocar no lugar do outro? De que forma? Comprando a quantidade de máscaras, álcool em gel,... na fartura que dê para sobrar para o próximo. Às vezes, somos levados pela a emoção ou desespero, onde esquecemos do outro.
Se atuarmos as nossas bússolas (coração) para um bem maior, todos ganharão. Certa vez, escutava de uma pessoa que: “nunca devemos olhar o fim de uma guerra como uma derrota, e sim como mais uma experiência de vida”.
Assim como diz a letra da música - Noites Traiçoeiras – “Após a dor vem a alegria”. Muitas vezes vivenciamos a dor da forma mais drástica possível. Onde, sempre, ela (a dor) tem algo a nos ensinar. Apenas permitamos estar aberto para.
Por fim, caro leitor, eis a questão! Por mais que saibamos que esta batalha ainda não terminou, o que estás podendo extrair de experiência, para que o teu coração, socialmente, venha pulsar de uma forma mais humana?