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  • Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Como estás no teu labor?


Labor é uma palavra oriunda do latim antigo (labore) que, para os tempos atuais, define-se como: trabalho. 1º de Maio é celebrado o dia do trabalhador. Criaturas humanas estas onde, infelizmente, há uma boa parcela adoecida emocionalmente. Como não bastasse existe até nomenclatura perante a Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Conhecida como a famosa Síndrome de Burnout. Afamado popularmente como a Doença do Trabalhador.


De acordo com o psiquiatra espanhol, Francisco Alonso-Fernández, em seu livro: ¿Por qué trabajamos?: El trabajo entre el estrés y la felicidad (Por quê trabalhamos?: o trabalho entre o estresse e a felicidade), discorre: “Na atualidade os trabalhadores ocidentais atravessam uma época de especial exposição ao estresse agudo imposto pela rápida mudança de trabalho num contexto social sujeito a modificações aceleradas e imprevistas, ou seja, o reflexo do trabalho na mudança cultural. A inovação tecnológica está ultimamente sempre à espera do surgimento de criar dificuldades de adaptação aos trabalhadores.”.


Não de se estranhar, alguns membros das classes profissionais, hoje em dia, padecem da doença do trabalhador, como profissionais da: área da saúde (principalmente aos que trabalham em emergências de hospital geral); área da segurança pública e privada (especialmente profissionais que atuam por intermédio de carro forte); área da educação (particularmente de escolas públicas); área financeira (como bancários); dentre outras áreas do setor privado.


Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 80% dos trabalhadores que realizam as suas atividades laborais, no mundo, as fazem com o sentimento de insatisfação muito elevado. Apenas só 20% cultivam as suas dinâmicas de trabalho com satisfação. Índice preocupante, não é!?


Haja vista, é muito comum, inconscientemente, para esses indivíduos com insatisfação profissional, no exercício das suas atividades laborais, sentirem o que eu costumo chamar de: sonolência psicológica. Diante da sua atuação, emocionalmente, o profissional passa a estar no ambiente de trabalho, não de corpo e alma ou mediante a sua concentração suprema; e sim, totalmente disperso. Trazendo-o prejuízos nos seus resultados da produção.


No entanto, para que possa combater esse índice de insatisfação, em prol da tua saúde mental e física, o que deves conquistar para que esta sonolência psicológica não faça mais parte do seu currículo profissional?


Por fim, caro leitor, eis a questão! Como estás no teu labor: satisfeito ou insatisfeito?


Como estás no teu labor?


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