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Homem – pós-moderno – capitalismo selvagem ô! ô! ô!

  • Foto do escritor: Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
    Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
  • 5 de fev. de 2022
  • 2 min de leitura

Com a chegada da nova variante ômicron, vem surgindo, a disseminação de contágio, perante a população. Segundo especialistas, a transmissão do vírus é alta, mas menos agressiva. Algo que não é novidade mais para ninguém. No entanto, com o novo cenário, vem sendo percebido nas grandes cidades; grandes filas, em ambientes de testagens, para essa nova cepa.


Ao me deparar com as filas, ascenderam-me algumas reflexões: “A maioria estando ali, sintomáticas ou assintomáticas; onde, de posse do resultado, ter que comprovar no ambiente de trabalho. Para assim, seguir os protocolos necessários.”. Mas, segundo os órgãos fiscalizadores, como o PROCON, muitos lugares realizando testes a preços abusivos. E para completar, muitos locais, não aceitando a realização dos testes, via plano de saúde.


Continuei-me com as reflexões: “Meu Deus! A pessoa doente, ou mediante a todo esse contexto de muito sofrimento; em muitos lugares de testagens, aglomeradas; muitos, pagando plano de saúde no valor bem expressivo; para no final, terem que ser ‘induzidos’, a pagar o teste.”. Mas, por que pagar? Diante do andamento das minhas reflexões, sabemos que para as realizações dos testes (swab), existe o prazo para coleta dos mesmos. Geralmente, nos primeiros dias de contato ou sintomas da variante; segundo especialistas. Somado ao documento comprobatório (resultado do teste) para apresentação no trabalho. Tudo isso, possíveis razões, pela alta procura e superfaturamento do preço.


Haja vista, por conta da limitação financeira de muita gente, no tocante ao contexto atual; acredito que aqueles que estejam limitados a pagar, e não tendo acesso, pelo plano, à testagem; estejam realizando através do SUS. Ou seja, conseguindo “gratuitamente”. Sabemos que o direito à saúde pública é para todos, mas neste contexto, onde sabemos que já vive inchado, a tendência é superlotar mais ainda. Atrapalhando o acesso aos menos favorecidos.


Entretanto, diante de toda essa realidade, lembrei-me da música – Homem Primata. Onde, no seu refrão, diz: “Homem primata, capitalismo selvagem, ô! ô! ô!” Resignificando, nada mais justo que: Homem – pós-moderno – capitalismo selvagem ô! ô! ô! Triste, todo esse cenário!


Certo dia, lia a homilia do Padre Donizete Ferreira, da Comunidade Católica Canção Nova, onde num determinado trecho, dizia: “Viver como cúmplice de um mal ou morrer como honesto, qual é a nossa escolha?”. Obviamente que, o contexto da pregação, estava direcionado para o Evangelho da ocasião. Mas, nada que não possamos transladar e interpretar, para o mundo capitalista selvagem da pós-modernidade.

Por fim, caro leitor, eis a questão! De acordo com, o mundo capitalista selvagem, você prefere ser cúmplice do mesmo; ou morrer honestamente? Caso seja honestamente, e tomara que sim; o que devas fazer, em vida, para que possas alcançá-la?

A pandemia do rompimento
 
 
 

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