Após a concepção, o primeiro lugar de acolhimento ou de moradia aos futuros adultos é o ventre materno. Neste, quando a gestação é consciente e repleta de juízo, o ambiente se torna saudável e super seguro. Sem as devidas malícias constituídas da vida futura. No entanto, a primeira mudança, após a estadia no útero materno, é: o lar. Isto com as suas devidas edificações. E o que é o lar? “grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto; família.”.
É sabido que os modelos de famílias, no mundo pós-moderno, vêm mudando. Não existe, apenas, a família tradicional ou patriarcal: pai-mãe-filho, como antigamente. Hoje em dia, existem diversos modelos de famílias, civilmente falando. Mas, os cuidados aos recém-nascidos, crianças ou adolescentes, ainda continuam sobre as responsabilidades dos adultos. Independente de ser pai, mãe ou quem seja. Neste sentido, como vem a qualidade de precaução aos entes menores?
Para psicóloga Kenia Romão, coordenadora e coautora do livro - Suicídio: A vida não pode parar - “..., a família está em um processo de desagregação e de desempoderamento na orientação e suporte de seus membros.”. Pontuação extremamente contundente e preocupante, mediante o mundo contemporâneo, onde temos em mãos, a vida virtual, cada vez mais intensa e real. A contemporaneidade, a pós-modernidade, o avanço tecnológico vêm inversamente proporcional ao que denominamos de seres humanos. Muito triste tudo isso!
“Desfrutar” do mundo virtual é algo, cada vez mais, preocupante. Principalmente para as crianças e os adolescentes. Ou seja, àqueles que deveriam estar sob uma acuidade perceptiva dos adultos. A vida virtual, exponencialmente, vem ofertando riscos de vida para quem utiliza. Não bastasse a baleia azul, assim como a boneca momo; a bola da vez é o filme, Round 6, em exposição pelas plataformas virtuais.
Esse seriado vem nos ensinar, através de brincadeiras não saudáveis, utilizando nomenclaturas lúdicas da infância: a vivência de torturas psicológicas, extração de órgãos, cenas de agressividades graves, assassinatos e a prática do suicídio. Haja vista, cabe o alerta, para quem cuida dos menores, aguçar intensamente a preocupação para.
Paralelamente, porque não, ascender reflexões, na qualidade de postura enquanto membro familiar, para nos darmos conta se estamos colaborando para o processo de desagregação familiar; assim como, no desempoderamento de orientações educativas, no tocante, à criação dos nossos entes queridos.
Por fim, caro leitor, eis a questão! Os entes infantis, na importância de serem cuidados, estão além ou aquém dos lares? Caso seja percebido que estão além, transitando em lugares tipo, o seriado Round 6, será que não está passando da hora de elevar mais atenção aos mesmos?
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