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Direito à manifestação

  • Foto do escritor: Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
    Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico
  • 28 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

Certo dia, estive participando, como espectador, de um evento sobre saúde mental. Foi uma encenação teatral, uma dramaturgia. O ator, conhecido meu, e um grande profissional da saúde mental; representou Antonin Artaud, paciente psiquiátrico francês. Este, com várias passagens de internações manicomiais.


No final da peça, conversando com o colega que apresentou o trabalho; chegou uma conhecida dele, quando a mesma disse: “Nossa! Você está bem protegido.”. O mesmo estava com penduricalhos no pescoço, para afastar maus-olhados.


Ora! A palavra, manifestação, é regida de vários significados; onde um deles, quer dizer: “ato de deixar transparecer um sentimento em sua atitude, em seu comportamento.”. Algo que, gostando ou não, temos que respeitar. Obviamente, não fazendo mal, ao próximo! Enfim, civilmente falando, é um direito constitucional. Direito à manifestação.


Saúde mental, também, é o nosso bem-estar social. Ou seja, socialmente falando, como estamos manifestando as nossas atitudes ou comportamentos? Por exemplo, como agimos no trânsito? Conduzimos o automóvel sem prejudicar aos demais? Ou...?


No último dia vinte e cinco de fevereiro, o Brasil assistiu à uma manifestação, na Avenida Paulista, em São Paulo; da direita. Onde deu muita, mas muita gente. Em um dado momento, quando a Ex-Primeira Dama, Michelle Bolsonaro, explanava: “E eu aprendi a glorificar ao Senhor, em quaisquer circunstâncias. Porque eu adoro e amo à Deus, não pelo o que Ele pode me proporcionar; mas quem, por quem Ele é... Em um único ato, e uma única voz, nós déssemos sete Glórias à Deus... O segundo Glória à Deus, famílias restauradas; o nosso Brasil livre da corrupção; livre da iniquidade. Pense, mentalize, o que vocês quiserem. Mas falem com o coração.”.


Não obstante, saúde mental, também, é nosso bem-estar espiritual. Aqui, faço uma ressalva: o espiritual está para espiritualidade; mas, nem toda espiritualidade, está para o espiritual. No entanto, como estamos alimentando a nossa saúde mental, pelas vias espirituais? Em comunhão com Ele? (Ele, neste caso, será referente àquilo que acreditamos) Ou...?


Haja vista, para que respeitemos o direito à manifestação das pessoas; sejam através de objetos para afastar maus-olhados, ou coisas semelhantes; sejam através de práticas religiosas diversas; como devemos nos comportar? Tu tens te perguntado, se aceitas o jeito de ser do outro? Caso não aceite; por quê? Converse, a respeito, consigo mesmo.


Só lembrando que, respeitar o jeito de ser do outro, não implica dizer que seja a mesma coisa que concordar. Con/cordar poderá nos destinar, caso queiramos, a con/viver. Respeitar, não.

 

Por fim, caro leitor, eis a questão! Como vens dando – o direito – a si, e ao outro; de se manifestar?

A pandemia do rompimento
 
 
 

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