A palavra moral é regida por várias definições, onde uma delas é a: “capacidade de se impor, de influenciar ou ter ascendência, hegemonia sobre outrem.”. Ou seja, neste caso, utilizada pela força, poder. Mas, não é sobre esta ação que quero falar; e sim, sobre o: “conjunto de valores, individuais ou coletivos, considerados universalmente como norteadores das relações sociais e da conduta dos homens.”.
No entanto, recentemente eu tive conhecimento, assim como acredito que você também tenhas tido, através dos veículos de comunicações midiáticos, dos supostos desvios de verbas destinadas para o tratamento a pacientes da covid-19. Meu Deus! Caso seja verdade, aonde iremos chegar? Mediante uma pandemia, onde vem ceifando várias e várias pessoas e famílias no mundo inteiro. Não bastasse, o desemprego exponencial acometido a muitos. Ainda temos que nos depararmos com isso! Isso o quê? Supostas condutas de psicopatia social.
Quando discorria esse artigo, lembrei-me da filósofa alemã: Hannah Arendt; a qual explana no seu livro – A condição humana – sobre o falecimento moral e institucional. Neste caso, será que são as instituições que estão falidas? Ou alguns membros que nelas compõem. Assim sendo, parece-me que em sentido “institucional”, a única que vem falida é a: humana. Infelizmente!
E em se tratando de instituições, caso não esteja equivocado, os órgãos das saúdes constituintes, como: o Ministério da Saúde; assim como, as Secretarias das Saúdes, Estaduais e Municipais, vêm em parcerias com entidades científicas públicas e privadas reconhecidas nacional e internacionalmente, tipo: Instituto Butantan, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), dentre outras. Trabalhando para que possamos resgatar, o quanto antes, a nossa normalidade de vida. Tentando descobrir a vacina adequada para o combate ao vírus.
A essas organizações acredito que ainda existam vidas. Eu falei organizações! E não alguns membros (humanos) onde a elas pertençam. Porque é através do preservar e salvar vidas, que nestas corporações testemunhamos os resultados. Como? Sendo-nos vacinados através das suas descobertas.
Por fim, caro leitor, eis a questão! Como está sua moral? Viva ou falecida? Caso esteja falecida; que tal, utilizar de um “desfibrilador” moral, para que através das reflexões cognitivas possamos construir um mundo mais complacente.