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Pandemia a domicílio

Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

Neste período de isolamento social vem sendo muito comum às pessoas relatarem que não estão suportando a gama de informações negativas que o meio midiático vem transmitindo. Somado ao número de indivíduos que nos últimos meses perderam, por questões de contenções de despesas, as emissoras por assinaturas. Aumentando ainda mais o índice de insatisfação.


Na verdade, as notícias negativas sempre existiram. Conhecidas popularmente como matérias sensacionalistas. Em busca de audiências. O problema é: como estamos mais tempo em casa, consequentemente passamos ter frequência maior das informações. Contudo, segundo Pierre Weil, psicólogo humanista, explana em seu livro – Normose: a patologia da normalidade – que: “Atualmente, quase todas as mídias tem sido utilizadas como veículos de transmissão da normose, de um paradigma esgotado, da mentalidade masculinista, de uma cultura estreita e de violência.”.


Neste sentido, o que devemos fazer, principalmente, neste período que estamos mais em casa, para não nos contaminarmos tanto com notícias negativas? Enfim, também venho escutando muita gente falar, neste momento de pandemia, que as pessoas estão se reinventando ou criando novidades pessoais e laborais, onde até então não pensadas.


No entanto, é sabido que não devemos ficar alienados dos fatos do mundo e dos locais que nos tangenciam. Contanto, como devemos ter acesso sem nos contaminar? Acredito que para essa resposta dependerá do jeito de ser de cada um. Optando, no que temos, para acessar.


Mas, para que possamos chegar ao fim do isolamento social, com nosso tanque de combustível mental, abastecido de sanidade, será que devemos ir em busca das matérias sensacionalistas, ou buscar nos reinventarmos ou nos alimentarmos daquilo que nos faça bem? Para isto cabe a mim ou a você sabermos qual tipo de mídia queremos para os nossos lares.


Por fim, caro leitor, eis a questão! Assim como disse Weil: “Atualmente, quase todas as mídias tem sido utilizadas como veículos de transmissão da normose,...”. Isto mesmo! Quase todas as mídias, e não todas as mídias. No entanto, qual tipo de veículo de transmissão vem entrando na sua casa? A normótica ou pandêmica? Ou aquela que proporcione saúde mental?

Pandemia a domicílio


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