Gustavo Figueirêdo, psicólogo clínico

27 de ago de 20192 min

Parabéns aos psicólogos(as)!

27 de agosto é celebrado o dia do psicólogo. Profissão onde, cada vez mais, em expansão. Costumo brincar, dizendo: onde existirem seres humanos e “não humanos” (como os animais), precisa-se do serviço da psicologia. Haja vista, para esta propagação, hoje, podendo ser vivenciada nas áreas: clínica, jurídica, escolar, hospitalar, desportiva, organizacional, animal,...

Trabalhar com o emocional humano, muitas vezes, é estar diante do desconhecido. É acolher demandas dolorosas onde, por conta do sofrimento, o sujeito chega depositando no profissional, um breve resultado. Mas, (in)felizmente, o tempo do trabalho psicoterapêutico, geralmente, é (a)temporal. Para que a dor emocional seja sanada ou diminuída, antes terá que ser adquirida a confiança juntamente com a empatia de ambas as partes.

No entanto, trilhar o caminho ao sucesso do processo psicoterapêutico diante do setting (espaço) de acolhimento é saber estar com o outro mediante a sua dor. E também das maravilhas que a vida tenha proporcionado ao mesmo. É um grande equívoco acharmos que um acompanhamento psicoterapêutico é, apenas, para aqueles que estejam a eliminar as suas mágoas sentimentais. Assim como para os “loucos”. Demonstração, ainda, de muito preconceito.

Portanto, para realizar bem uma escuta ou acolhimento psicoterapêutico, a meu ver, cabem aos profissionais três coisas: ser submetido à psicoterapia, quando necessário; estar em supervisão através de colegas mais experientes, também, quando possível; e estar em constante aperfeiçoamento, através de literaturas, cursos, congressos,...

Com essa tríade (psicoterapia, supervisão e aperfeiçoamento) acredito que o psicólogo terá mais respaldo para que o sujeito procure entender as suas feridas emocionais. Incluindo a essa trindade algo de extrema importância: A experiência profissional. A cura emocional ou compreensão de um novo sentido da vida leva àquele que esteja em processo psicoterapêutico a estar diante de um novo ser. Entretanto, é muito comum, quem vivencia esta experiência, escutar das pessoas as quais convivem: como estás diferente!

Por fim, termino oferecendo calorosamente a todos os colegas da psicologia os nossos: PARABÉNS!

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